Será que você vai se lembrar da boyband brasileira formada a partir de um reality show exibido em um canal da TV aberta, nos idos de 2003? De nome BR’OZ, a banda fez muito sucesso e chegou a ganhar discos de ouro e de platina, nos áureos tempos, em que isso significava a venda de milhares de cópias de CDs.
Eis que, no final do ano passado, os integrantes André Marinho, Jhean Marcell, Matheus Rocha e Oscar Tintel deram o ar da graça novamente em uma reunião, sem motivo aparente, que fez os fãs suspeitarem de um comeback da banda.
Neste fim de semana, repleto de festas pré-Carnaval, os garotos do BR’OZ fizeram uma participação especial no esquenta do Bloco Gambiarra, na Audio (SP), casa que reúne o povo mais descolado do teatro e da televisão, que também contou com show da cantora Gilmelândia, dona de hits do axé baiano, como “Bate Lata e “Baianidade Nagô”.
O Divercidade participou dessa folia e o Júnior Nóbrega maquiador, fotógrafo e agora também repórter, falou com os meninos no camarim e conferiu o backstage da banda. Confira a entrevista exclusiva:
Divercidade – Desde a fundação do grupo em 2003, qual foi a conquista que mais marcou a carreira de vocês?
Banda BR’OZ – Teve a gravação do DVD, mas antes disso, a grande conquista foi termos ganhado o disco de ouro com nosso segundo álbum, “Segundo Ato”, lançado em 2004, que vendeu mais de 150 mil cópias. Foi a realização de um sonho pra gente, que começou tão cedo. Em uma semana do lançamento, conquistamos o disco de ouro e, depois, veio o disco de platina com nosso primeiro álbum, o “BR’OZ”. Essas premiações foram muito importantes.
Outra coisa muito legal é estar aqui na Gambiarra é ver que as pessoas pedem músicas lançadas há 15 anos e que ainda são sucesso. Isso é muito gratificante.
Há algum artista em quem vocês se inspiram ou que querem convidar para fazer algum projeto novo, uma participação especial em alguma música?
Os Backstreet Boys são nossa referência, sem dúvida. É legal perceber o momento em que eles estão hoje… a gente acaba se vendo um pouco assim. Eles são para a gente algo meio surreal, algo que parece intocável. Também é bacana a gente perceber que os artistas da nova geração, de certa forma, também se inspiram na nossa banda. Um exemplo é a Glória Groove que afirmou que ouvia e tinha o BR’OZ como referência. Outro é o Thiaguinho, que também sempre fala que é muito fã do BR’OZ.
Há algum artista que já se foi, que vocês gostariam de ter feito algum projeto juntos?
Sem dúvida, é o Tim Maia. A gente curte muito essa onda de soul e black music e ele é uma referência máxima. Eu, o Matheus, amo Legião Urbana. Eu, o Jhean, adoro Mamonas Assassinas, que são uma banda que, quando eu ouvia aos 13/14 anos, pensava: “é isso que eu quero fazer da minha vida”. Muitas das vezes que a gente chegava nas cidades onde fazíamos shows, as pessoas falavam que a gente trazia a mesma alegria dos Mamonas, seja na TV ou nos shows. Isso é uma honra para a gente.
No início da carreira da banda, houve participação das meninas do Rouge. Nessa volta, há uma participação especial já planejada?
Temos algumas ideias sobre isso, mas ainda não podemos falar. Novidades vem por aí…
O Carnaval está chegando. Está prevista alguma participação especial do BR’OZ em trios no Carnaval de Salvador ou em algum bloco, em São Paulo, ou outra cidade do país?
Não temos ainda nada confirmado. Mas como já falamos, o BR’OZ tem uma ligação muito forte com o Carnaval. A nossa música “Prometida” chegou em primeiro lugar em Salvador, quebrando um tabu, pois as músicas da Bahia sempre foram o axé, o samba duro etc. Chegamos com o nosso pop e conseguimos entrar nesse métier e o pop brasileiro que fazemos foi muito bem recebido em Salvador, no Rio de Janeiro etc.
Uma mensagem para os leitores e ouvintes do Divercidade?
Salve, salve galera do Divercidade. Nós somos o BR’OZ. Obrigado pelo carinho e é um prazer imenso estarmos aqui. Um beijo a todos vocês aí. Valeeeeeeeuuuuu!
Para entrar no clima e matar a saudade, ouça a playlist do BR’OZ:
